Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Super-Lua

Na noite passada ocorreu a última super-Lua de 2020. Esta é a terceira, as outras ocorreram a 9 de março e 8 de abril. 



Definição de Super Lua: Fala-se em Super Lua sempre que o instante de Lua Cheia ocorre quando a Lua está a uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu da sua órbita. Em termos temporais, isto significa que a diferença entre os instantes de Lua Cheia e do perigeu é menor do que 1 dia e 8 horas. Segundo esta definição é possível ocorrer uma Super Lua frequentemente, mas nem todas terão o mesmo tamanho e brilho aparentes.

Note-se ainda que quando se observa a lua próxima do horizonte, ocorre um efeito extra de ampliação, mas que é apenas uma ilusão ótica… 

(Observatório Astronómico de Lisboa)


segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Curiosidades e Tradições

Cidade do Porto

Tradições Portuenses de Natal

Portugal é predominantemente católico e os portugueses seguem a maioria das tradições da Igreja Católica Ocidental. O Porto não foge à regra e por essa razão as tradições natalícias têm um significado muito especial no seio das famílias tripeiras. O Natal é uma época mágica para visitar o Porto e o Norte de Portugal, uma região repleta de tradições e maravilhas artesanais, deliciosos vinhos tradicionais e do Porto, e apreciar a atmosfera festiva. 

O Vinho do Porto é o néctar do Natal portuense por excelência e é sempre um bom pretexto para beber, comprar ou oferecer Vinho do Porto. Muitos optam por visitar as Caves do Vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia, como a melhor forma de ter, na mesa ou na lista dos presentes de Natal, os melhores vinhos.

É costume a família inteira juntar-se à volta do pinheiro de Natal e do presépio na véspera de Natal, seguido da Missa do Galo à meia-noite. A ceia de Natal é normalmente composta de bacalhau com couve e tradicionalmente era servida depois da Missa do Galo. Mas há 100 anos era bem diferente: a ceia de Natal apenas existia no Porto e restante norte de Portugal, do Porto para baixo, a véspera de Natal era passada no mais rígido e rigoroso jejum. A partir do início do Advento, as famílias faziam jejum de carne e, na véspera de Natal, no Sul do país, era jejum total até à Missa do Galo. No Porto, aí, sim, havia uma tradição de jantar em família, com bacalhau – cozido ou em pastéis, polvo guisado, arroz de polvo ou outros pratos sem carne. Na véspera de Natal, a família reunia-se à mesa para celebrar a festa em conjunto. No Norte, ninguém rezava pelo Menino Jesus à meia-noite. A essa hora toda a gente estava sentada à mesa, à volta de um polvo ou de um bacalhau.

E porque começamos a comer bacalhau no Natal? Manda a tradição portuguesa que se coma bacalhau com batatas e couves cozidas, regado com um bom azeite. Algumas famílias optam por cozinhar o bacalhau de outras formas ou então optam pelo polvo ou peru assado. Mas não há tradição maior que comer bacalhau cozido na noite do dia 24 de dezembro (a noite de consoada). A origem do nome “Consoada” vem do Latim "consolata", de "consolare", "consolar". A tradição do bacalhau no Natal, surgiu na Idade Média, com o calendário cristão, onde as pessoas faziam jejum, na altura das principais festas católicas: o Natal e a Páscoa. Como não se podia comer carne nestas alturas, e o bacalhau era o peixe mais barato, começou por se comer bacalhau. A carne estava apenas reservada para o almoço de Natal, no dia 25 de dezembro. Com o tempo, o jejum na altura do Natal foi desaparecendo, mas a tradição de comer bacalhau persiste até aos dias de hoje...

A palavra “Bacalhau” tem origem na palavra latina “baccalaureu”. É aos vikings que se atribui a descoberta do bacalhau, que mais do que para definir o peixe define sobretudo o método de conservação. A falta de sal na época destes intrépidos conquistadores dos mares fazia com que estes se limitassem a secar o peixe ao ar livre, até ficar duro, para depois se cortar em pedaços, servindo de alimento preferencial nas grandes viagens. Contudo, deve-se aos bascos o comércio do bacalhau pela Europa e a introdução deste na Península Ibérica. Inicialmente era um alimento acessível para a mesa das famílias com menos posses, mas a partir da II Guerra Mundial apenas as famílias mais ricas tinham a oportunidade consumir com regularidade esta. Para as restantes famílias o bacalhau tornou-se receita para ocasiões especiais como o Natal.

Fazem parte do Natal também vários bolos e doces, sendo o mais famoso o Bolo-rei. 

Por trás deste bolo existe uma simbologia com cerca de 2000 anos de existência. Diz a lenda que o bolo representa os presentes que os três Reis Magos deram ao Menino Jesus aquando do seu nascimento.
A côdea simboliza o ouro; as frutas cristalizadas e secas, representam a mirra; e o aroma do bolo simboliza o incenso.
De forma redonda, com um buraco no centro, é feito de uma massa branca e macia, onde se juntam frutos secos e frutas cristalizadas.
Tradicionalmente, no interior do bolo havia uma fava seca e um pequeno brinde, normalmente feito de metal ou cerâmica, e a quem lhe saísse a fava tinha o dever de pagar o próximo bolo rei, já o brinde dava sorte a quem o encontrasse.
Contudo, esta tradição não surgiu em Portugal. A tradição surgiu em França, no tempo de Luís XIV, para as festas do Ano Novo e do Dia de Reis. No entanto, com a Revolução Francesa, em 1789, a iguaria foi proibida por causa do seu nome...
Felizmente, e como o negócio era rentável, os pasteleiros continuaram a confecioná-lo sob o nome de gâteau des san-cullottes.
Em Portugal, a primeira pastelaria a vender e a confecionar o Bolo-Rei foi a Confeitaria Nacional, em Lisboa, de um conhecido confeiteiro, o Sr. Gregório, por volta do ano de 1870, bolo esse feito através duma receita trazida de Paris. O bolo-rei popularizado em Portugal no século XIX segue uma receita originária do sul de Loire, um bolo em forma de coroa feito de massa lêveda e importada para Portugal por Baltazar Castanheiro Júnior. No Porto, o bolo-rei foi introduzido em 1890, por iniciativa da Confeitaria Cascais, segundo uma receita que o proprietário, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris.

Para além do bolo-rei como principal iguaria doce na casa dos portuenses, também as rabanadas são presença assídua na mesa nortenha.

A Rabanada é um doce de pão de trigo (pão-de- forma, baguete ou outro) em fatias que, depois de molhadas em leite, vinho (no Minho usa- se vinho verde tinto ou branco) ou calda de açúcar, são passadas por ovos e fritas. Na invicta é habitual “embebedá-las” com Vinho do Porto. Outrora, a palavra "rabanada" era apenas utilizada ao norte do rio Mondego e ao mesmo doce atribuía-se, a partir da margem sul do referido rio, o nome de fatia-dourada, ou fatia-de-parida.


A aletria é outro prato que ninguém dispensa à mesa da consoada. Faz-se um pouco por todo o país, com mais ou menos massa, com ou sem gemas, coberta por canela. Nas Beiras a aletria é de consistência compacta, para se poder cortar à fatia, já no Minho a sua consistência é mais cremosa.

Mas não é só de gastronomia que vive a tradição natalícia portuense. De significado profundo é a Missa do Galo.

A “Missa do Galo”, que acontece à meia-noite do dia 24 de dezembro, foi instituída pelo Papa São Telésforo no ano 143. Desde o século IV, um hino latino cantado na cerimónia do Natal aponta o nascimento do Cristo no meio da noite. Daí o costume de assumir a meia-noite como hora do nascimento de Jesus. Mas de onde surgiu a expressão “Missa do Galo”? Existem várias explicações que versam sobre a origem dessa denominação. 

Uma delas, de origem romana, conta que, naquele 24 de dezembro, foi a única vez que o galo cantou à meia-noite, antecipando o anúncio do nascimento de Jesus. O galo era considerado uma ave sagrada no antigo Império Romano. O animal passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Tanto que, nas Igrejas mais antigas, há a figura da ave nos seus campanários.

Outra lenda diz que, antes de baterem as 12 badaladas da meia-noite do dia 24 de dezembro, cada lavrador da província de Toledo, Espanha, matava um galo em memória daquele que cantou quando Pedro negou Jesus. A ave era levada para a Igreja e, depois, doada aos pobres, garantindo-lhes um Natal mais feliz.

Há ainda uma terceira explicação: a que diz que a comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação a Belém para participar da Missa do Natal na primeira vigília da noite dos judeus, na hora do primeiro canto do galo.

Presépio e a Árvore de Natal. Para os cristãos, o presépio é das mais antigas tradições de celebração do Natal. Normalmente montado ao lado da árvore e dos presentes, recria o nascimento do menino Jesus num estábulo.

A sua origem, na forma atual, remonta ao século XVI, mas há registo de presépios desde o século III.

Foi criado, diz a tradição, por São Francisco de Assis em 1223. O Santo montou o primeiro presépio numa gruta, na Itália, perto de Assis.

A primeira referência à árvore de Natal no formato atual data do século XVI. Na Alemanha todas as famílias decoravam pinheirinhos de natal com papéis coloridos, frutas e doces.

A tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos Estados Unidos no início de 1800. Desde essa altura que a popularidade da árvore de natal tem aumentado. Reza a lenda de que o pinheiro foi escolhido como símbolo do Natal por causa da sua forma triangular e que de acordo com a tradição cristã representa a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Excertos retirados: aqui https://pt.slideshare.net/arturfilipesantos/histria-do-porto-tradies-portuenses-de-natal-prof-artur-filipe-dos-santos

domingo, 29 de abril de 2018

Mercado do Bolhão encerrou ontem, para obras. ATÉ JÁ ...

- Porto -





O Mercado do Bolhão, no Porto, fechou ontem as portas, para que o edifício seja restaurado. Quando reabrir, segundo consta, daqui a dois anos, terá no piso térreo o mercado de frescos e no piso superior restauração e outras lojas.

O Mercado do Bolhão é o mercado emblemático da cidade. Classificado como imóvel de interesse público em 2006 e classificado como monumento de interesse público, em 2013. Existem quatro entradas principais em diferentes cotas, a entrada sul (por ventura a mais usada) dá acesso ao piso térreo é feito pela Rua Formosa, a entrada norte pela Rua Fernandes Tomás, dá acesso ao piso superior, há também as entradas laterais pela Rua Sá da Bandeira, a poente e Rua Alexandre Braga, a nascente, que dão acesso a um patamar intermédio com escadarias que ligam ambos os pisos.

Há cerca de dois séculos, o terreno onde foi erguido o típico "Mercado do Bolhão", naquele que é considerado como o verdadeiro epicentro da baixa portuense, mais não seria do que um lameiro pertencente à quinta aí existente, propriedade dos condes de São Martinho, da qual restaram pouquíssimos vestígios. O nome pelo qual é largamente conhecido derivará, tanto das características do solo, quanto da existência, nas suas imediações, de uma bica designada, precisamente, de "Fonte do Bolhão".
Apesar da Câmara Municipal do Porto o ter mandado construir logo em 1837, numa altura em que, por ordem do arquitecto e professor da Academia de Belas Artes do Porto, Joaquim da Costa Sampaio Lima (?-1864), se atribuíam os lugares no "Mercado Interno do Bolhão", foi apenas em 1851 que se iniciou a sua edificação no mesmo local onde já funcionava um mercado constituído por estruturas ainda demasiado precárias e transitórias, num momento em que uma das artérias mais movimentadas da cidade - a Rua Sá da Bandeira - começava a ser rasgada.
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Situado na freguesia de Santo Ildefonso, o mercado foi transformado no que é hoje pelo arquitecto António Correia da Silva em plena 1.ª Grande Guerra Mundial, entre 1914 e 1917, depois de, em 1910, o anteprojecto do Eng.º Casimiro Barbosa ter sido aprovado.
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Ocupando todo um quarteirão, o "Mercado do Bolhão" apresenta planta rectangular alongada, com linhas arquitectónicas e gramática decorativa de fundo neoclássico tardio, algo aproximado às do arquitecto José Marques da Silva (1869-1947), como a "Estação de São Bento", não só na linguagem arquitectónica como na própria monumentalidade exibida que, no caso do mercado, será acentuada pelos torreões colocados nas esquinas. Ademais, o facto de ambos terem cursado em Paris poderá explicitar a forte influência exercida pela denominada arquitectura da École de Beaux Arts nas suas respectivas opções estéticas.
(in Património Cultural)









sábado, 23 de dezembro de 2017

Árvore de Natal


Os nossos antepassados foram arborícolas e só desceram das árvores, quando o degelo encolheu as florestas e os membros do corpo humano ganharam agilidade e engenho. O próprio corpo humano figura uma árvore: tronco direito, braços levantados, dedos estreitos. A árvore está na origem e no fim, no berço e no esquife. A árvore liga a terra ao céu e representa a fecundidade, a cura, a proteção a resistência, a retidão, a renovação.

Ao longo dos tempos, as religiões apropriaram-se de determinadas árvores para os seus sistemas simbólicos: os egípcios associaram o cedro a Osíris; os gregos o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a oliveira a Atenas e a azinheira a Zeus; os germânicos colocavam presentes para as crianças debaixo dum carvalho.

A tradição judeo-cristã fez também da árvore um dos seus símbolos mais poderosos: a árvore da vida, a árvore de Jessé, a árvore da Cruz. O hábito de enfeitar uma árvore por alturas do natal começou com os alvores do mundo moderno.

A árvore de natal é em geral uma conífera, um pinheiro ou um abeto, porque as regiões bálticas onde a tradição se iniciou, era a árvore mais comum. Afirmam alguns, que a primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, por volta de 1510. Outros ligam a tradição a Martinho Lutero. Passeando pela floresta numa noite, nas proximidades do natal, Lutero reparou na extraordinária beleza dos abetos cobertos pela neve e pelo céu estrelado. Em casa, procurou reproduzir esse cenário, acrescentando à árvore pequenos bocados de algodão, velas acesas e outros enfeites. Durante o século XIX, a prática estendeu-se um pouco a toda a Europa e Estados Unidos, generalizando-se depois ao mundo inteiro.

 in ALMANAQUE DE SANTO ANTÓNIO (2016), Editorial Franciscana – Braga



terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Aniversário da conquista da Taça Intercontinental - 2004


Passam hoje 13 anos, após a conquista da Taça Intercontinental.




Este olhar é o momento de concentração antes da marcação do 8º penalty, que dava ao Futebol Clube do Porto o 2º título nesta competição.

Esta prova terminaria nesse ano (2004) para dar lugar há atual, Campeonato do Mundo de Clubes ou simplesmente Mundial de Clubes.







Um aparte

(27 de outubro de 2017)
O Conselho da FIFA, reunido em Calcutá, na Índia, decidiu reconhecer como campeãs mundiais de clubes todas as equipas europeias e sul-americanas que venceram a antiga Taça Intercontinental entre 1960 e 2004.
Desta forma, o F. C. Porto vê reconhecidos pelo organismo que tutela o futebol mundial os títulos conquistados em 1987 e 2004, competição que opunha os vencedores da antiga Taça dos Clubes Campeões Europeus (agora Liga dos Campeões) e da Taça dos Libertadores da América.
Os dragões conquistaram o troféu em 1987, ao vencer em Tóquio os uruguaios do Peñarol, e em 2004, os colombianos do Once Caldas.

Aquihttps://www.abola.pt/Nnh/Noticias/Ver/698991

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Edifício mais estreito do Porto


Quem estiver na Praça de Parada Leitão e olhar em frente vê duas igrejas a dos Carmelitas, à esquerda e a do Carmo à direita, separadas uma da outra por um edifício, com cerca de 1m de largura, que é ou foi uma casa de habitação. O estreito edifício tem justificação no facto de que duas igrejas não podiam ter paredes meias.

Segundo li algures, o edifício foi durante muito tempo habitada pelo sacristão e sineiro da Igreja do Carmo.


A igreja dos Carmelitas era destinada aos Frades Carmelitas descalços, a nova igreja do Carmo, aos frades da Ordem Terceira. O Convento da igreja, onde se encontravam os frades, é o edifício hoje ocupado pelo quartel da GNR.




sábado, 4 de novembro de 2017

Ponte D. Maria Pia, faz 140 anos

- Porto e Gaia -



É considerada como uma das maiores obras-primas executadas por Gustave Eiffel (1832-1923) e Théophile Seyrig (1843-1923).

A Ponte de D. Maria Pia é uma infraestrutura ferroviária por onde passava a «Linha do Norte» sobre o rio douro e que liga as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia. Liga o monte do Seminário, no concelho do Porto e a Serra do Pilar, no concelho de Vila Nova de Gaia.

É uma ponte em estrutura metálica. Foi a primeira ponte em que os apoios intermédios foram substituídos por um arco, que então era o maior no mundo, motivo pela qual esta estrutura foi considerada uma das mais arrojadas para a época.

A ponte foi batizada de D. Maria Pia em honra da esposa do Rei D. Luiz I, a rainha D. Maria Pia de Saboia.

Foi substituída pela Ponte de São João, projetada pelo Eng.º Edgar Cardoso (1913-2000) e inaugurada em 24 de junho de 1991.





Datas importantes:

É dado início à sua construção em 5 de janeiro de 1876.
É inaugurada em 4 de novembro de 1877.
É classificada como Monumento Nacional em 26 de fevereiro de 1982.
É classificada pela American Society of Engineering (ASCE) como Internacional Historic Civil Engineering Landmark em 1990.
É encerrada em 24 de junho de 1991.
É considerada pelo jornal The Guardian como uma das 10 mais belas pontes do mundo em setembro de 2013.

Em 2009 teve a última intervenção de obras de restauro.


A utilização atual da Ponte D. Maria Pia é recreativa e cultural.


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Este post e a Filatelia: 



quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Capela de Carlos Alberto

- Porto -    

A Capela de Carlos Alberto fica no Palácio de Cristal, ao fundo da avenida das Tílias.




Construída no final do séc. XIX, a capela é um monumento em memória do rei do Piemonte-Sardenha, que esteve exilado no Porto, tendo morrido na Quinta da Macieirinha, perto deste local, onde passou os seus últimos dias, veio a falecer a 28 de julho de 1849, com 50 anos. A capela foi mandada construir pela irmã Augusta de Montléar, para honrar a memória do rei.




 

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Igreja Paroquial de Samodães

- Lamego -

Exterior 

Samodães situa-se na margem esquerda do rio Douro, é uma das 18 freguesias do concelho de Lamego, distrito de Viseu.




A Igreja Paroquial de Samodães tem como padroeiro São Pedro.

"A Igreja Paroquial de Samodães é uma igreja primitiva, cuja origem estará pelo séc. IX. Samodães orgulha-se do seu tempo atual. Resultou este da reedificação do primeiro, obras iniciadas no ano 1702 pelo Mestre Domingos Ferreira. Corpo e capela-mor enquadradas de fortes cunhais de cantaria, sobre empenas cornijadas, (Vergílio Correia «Diário de Coimbra»). Possui talha, de elevada expressão artística, do séc. XVIII. Um formoso revestimento de esculturas douradas e policromadas ocupa os topos da capela-mor e nave, dispostos em duas amplas arcadas, que abrigam quer a tribuna do altar-mor, quer o arco triunfal e os altares colaterais, (Vergílio Correia, «Diário de Coimbra»)."

P.S.- Obtive estas informações através da comunidade de Samodães, a quem agradeço a colaboração.






quinta-feira, 20 de abril de 2017

A "Adega do Olho"

- Porto -


A “Adega do Olho”, tem os dias contados, agora que foi vendido a uma imobiliária estrangeira.
A pressão urbanística e turística leva a que estes estabelecimentos históricos da cidade, sejam «empurrados» para o encerramento.
Segundo escreve Hélder Pacheco, a “Adega do Olho” é um verdadeiro monumento da cidade, pleno de sentimento, lugar tripeiríssimo, autêntico e profundo.



Fui lá almoçar, esta quinta-feira (20/4/17), a ementa era composta por tripas à moda do Porto, talvez o prato mais famoso da casa (servido às quintas e sábados), solha frita e costeleta. Sobremesas várias.
Para a mesa vieram as tripas, acompanhadas por verde branco, da casa, a sobremesa uma rabanada para dois (cuidados com o açúcar!). A refeição estava uma delícia.
O ambiente da casa, simples mas muito asseado. A casa esteve sempre cheia.
A conta fez-se logo ali, na toalha, e como dizia alguém ao lado, com preços à moda antiga. Tripas, pão, bebida, 1 sobremesa e 2 cafés, foram 11,80€.



A “Adega do Olho”, situa-se na Rua Afonso Martins Alho, entre as Ruas das Flores e Mouzinho da Silveira, no centro histórico do Porto.
Ler também, sobre este assunto, aqui.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Feira e Festas de S. Miguel 2016

- Cabeceiras de Basto -



A feira de S. Miguel, é um acontecimento que data da Idade Média, mas foi D. Dinis que lhe atribuiu importância e a engrandeceu, tornando-a numa das mais famosas de Portugal. Começou por ser uma feira franca e foi sempre muito concorrida por forasteiros que a animavam desde o alvorecer do dia 20 até ao dia 30 de Setembro.
O comércio desenvolveu-se extraordinariamente. Aqui se vendiam as mantas de barroso, o gado bovino e cavalar, mas com o rodar dos séculos, transformou-se também num parque de diversões.
O dia 28 é o dia do grande arraial minhoto que se propaga pela noite dentro, dando lugar às festas da vila no dia 29, dia do padroeiro, Arcanjo São Miguel, notando-se a vistosa e rica procissão, uma das mais afamadas do Minho.
A Feira de S. Miguel teve sempre imensa fama, sobretudo no século XIX, em que muitos forasteiros de diversos concelhos circunvizinhos aqui vinham para armar as suas barracas de comércio. Tal a sua importância, que Camilo Castelo Branco a imortalizou em várias páginas dos seus romances, com numerosas referências. É o caso dos romances «Mistérios de Fafe», «Eusébio Macário», o conto «Como ela o amava» e ainda as célebres «Novelas do Minho».
Para a maioria dos cabeceirenses, a feira e festas tiveram sempre um significado especial. A feira representava o diferente, tudo aquilo o que permitia esquecer por uma hora ou por alguns dias, a rotina do quotidiano e ansiar pelo ano seguinte. A feira anual trazia utensílios requintados que não se vendiam no comércio local, como cutelarias ou instrumentos musicais ou roupa e calçado de melhor qualidade. Trazia as barracas dos jogos e os divertimentos. Faziam-se brincadeiras dignas de ser comentadas todo o ano. Montavam-se barracas de comidas e bebidas onde se podiam comer géneros frescos e a doçaria mais requintada. A feira, tal como a romaria, permitia à mulher a evasão que nas aldeias só lhe era proporcionada pelo ritual religioso, enquanto que os homens tinham oportunidade de tomarem contacto com o mundo exterior através dos mercados mensais. Em Cabeceiras de Basto, este era o único momento e local onde as mulheres exerciam uma função social e eram respeitadas por todos.
Para o imaginário infantil ou adolescente, a feira era os bonecos, os carrinhos, as gaitas, os peões, era, sobretudo a atenção dos adultos.
No mundo rural, todas as distrações andavam ligadas ao convívio entre os dois sexos. As feiras e as romarias eram normalmente assinaladas por bailes, cantares e desgarradas. O espírito da festa parece continuar vivo, para a maioria dos habitantes, enredado na diversidade da região e modulado no decurso dos anos que passam.
Em Cabeceiras de Basto, em torno da feira agregaram-se as “festas do concelho” e hoje, esta terra de características minhotas e frequentes costumes transmontanos, continua a ser durante dez dias, palco de um dos maiores pontos de encontro desta vasta região.

http://cabeceirasdebasto.pt/turismo-festas-turismo-festas-do-concelho

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Wolfgang Schäuble

O homem que DIZ O QUE QUER DIZER, MAS QUERENDO APARENTAR QUE NÃO ERA BEM ISSO QUE QUERIA DIZER !!!


Wolfgang Schäuble é um político alemão do partido União Democrata-Cristã. É desde 22 de novembro de 2005 o Ministro das Finanças da Alemanha.
Descodificando o nome desta «figura»: