Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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sábado, 17 de abril de 2010

Samodães «002»

- Lamego -  

A cidade do Peso da Régua, em fundo
  

“É Samodães um pequeno lugar, sito na margem esquerda do rio Douro, em situação elevada e aprazível. Tem igreja parochial, que n’essa época possuía grandes rendas, que provinham dos dízimos. Achava-se dentro da demarcação dos vinhos de feitoria, sujeitos à inspecção da companhia geral d’agricultura das vinhas do alto Douro, que havia poucos annos o marquez de Pombal havia creado para contrabalançar o monopólio da chamada feitoria ingleza. Por virtude d’esta medida, toda repassada d’um grande patriotismo, o paiz vinhateiro, e por tanto a localidade de Samodães, se achavam n’um estado prospero e florescente. Teve esta freguezia foral de reguengo, concedido por El-Rei D. Manuel, e sempre pertenceu ao termo e jurisdicção da cidade de Lamego” (Azevedo, 1866).

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