O Museu situa-se em pleno centro histórico da cidade de Lamego e está instalado no antigo Paço Episcopal, mandado reconstruir por D. Manuel de Vasconcelos Pereira, Bispo de Lamego entre 1773 e 1786.
O edifício atrai pela sua singela fachada, bem ao sabor do barroco provincial, pouco dado às efusões plásticas então em voga, mas não abdicando de uma equilibrada grandiosidade, compatível com a dignidade eclesial do seu inquilino. O portal setecentista, de uma elegância contida, ostenta no topo o brasão do seu reconstrutor, ladeado por um corpo de janelas sobriamente decoradas, que se prolongam, superiormente, nas varandas com balaústres, ao gosto da época.
D. Francisco José Ribeiro de Vieira e Brito, Bispo de Lamego entre 1901 e 1922, aqui pretendeu instalar um Museu de Arte Sacra, mas a Revolução de 1910 obrigou à suspensão dos trabalhos. No ano seguinte, a Câmara Municipal de Lamego decidia a criação de um Museu Artístico, a partir de do espólio recolhido por este Prelado, o que só veio efetivamente a acontecer em 5 de Abril de 1917, por publicação em Diário do Governo (n.º 53, 1ª Série), com a denominação de Museu de obras de Arte, Arqueologia e Numismática, ainda com a instalação provisória no ex-Paço Episcopal.
O edifício atrai pela sua singela fachada, bem ao sabor do barroco provincial, pouco dado às efusões plásticas então em voga, mas não abdicando de uma equilibrada grandiosidade, compatível com a dignidade eclesial do seu inquilino. O portal setecentista, de uma elegância contida, ostenta no topo o brasão do seu reconstrutor, ladeado por um corpo de janelas sobriamente decoradas, que se prolongam, superiormente, nas varandas com balaústres, ao gosto da época.
D. Francisco José Ribeiro de Vieira e Brito, Bispo de Lamego entre 1901 e 1922, aqui pretendeu instalar um Museu de Arte Sacra, mas a Revolução de 1910 obrigou à suspensão dos trabalhos. No ano seguinte, a Câmara Municipal de Lamego decidia a criação de um Museu Artístico, a partir de do espólio recolhido por este Prelado, o que só veio efetivamente a acontecer em 5 de Abril de 1917, por publicação em Diário do Governo (n.º 53, 1ª Série), com a denominação de Museu de obras de Arte, Arqueologia e Numismática, ainda com a instalação provisória no ex-Paço Episcopal.
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