Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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quinta-feira, 20 de abril de 2017

A "Adega do Olho"

- Porto -


A “Adega do Olho”, tem os dias contados, agora que foi vendido a uma imobiliária estrangeira.
A pressão urbanística e turística leva a que estes estabelecimentos históricos da cidade, sejam «empurrados» para o encerramento.
Segundo escreve Hélder Pacheco, a “Adega do Olho” é um verdadeiro monumento da cidade, pleno de sentimento, lugar tripeiríssimo, autêntico e profundo.



Fui lá almoçar, esta quinta-feira (20/4/17), a ementa era composta por tripas à moda do Porto, talvez o prato mais famoso da casa (servido às quintas e sábados), solha frita e costeleta. Sobremesas várias.
Para a mesa vieram as tripas, acompanhadas por verde branco, da casa, a sobremesa uma rabanada para dois (cuidados com o açúcar!). A refeição estava uma delícia.
O ambiente da casa, simples mas muito asseado. A casa esteve sempre cheia.
A conta fez-se logo ali, na toalha, e como dizia alguém ao lado, com preços à moda antiga. Tripas, pão, bebida, 1 sobremesa e 2 cafés, foram 11,80€.



A “Adega do Olho”, situa-se na Rua Afonso Martins Alho, entre as Ruas das Flores e Mouzinho da Silveira, no centro histórico do Porto.
Ler também, sobre este assunto, aqui.