Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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sábado, 23 de dezembro de 2017

Árvore de Natal


Os nossos antepassados foram arborícolas e só desceram das árvores, quando o degelo encolheu as florestas e os membros do corpo humano ganharam agilidade e engenho. O próprio corpo humano figura uma árvore: tronco direito, braços levantados, dedos estreitos. A árvore está na origem e no fim, no berço e no esquife. A árvore liga a terra ao céu e representa a fecundidade, a cura, a proteção a resistência, a retidão, a renovação.

Ao longo dos tempos, as religiões apropriaram-se de determinadas árvores para os seus sistemas simbólicos: os egípcios associaram o cedro a Osíris; os gregos o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a oliveira a Atenas e a azinheira a Zeus; os germânicos colocavam presentes para as crianças debaixo dum carvalho.

A tradição judeo-cristã fez também da árvore um dos seus símbolos mais poderosos: a árvore da vida, a árvore de Jessé, a árvore da Cruz. O hábito de enfeitar uma árvore por alturas do natal começou com os alvores do mundo moderno.

A árvore de natal é em geral uma conífera, um pinheiro ou um abeto, porque as regiões bálticas onde a tradição se iniciou, era a árvore mais comum. Afirmam alguns, que a primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, por volta de 1510. Outros ligam a tradição a Martinho Lutero. Passeando pela floresta numa noite, nas proximidades do natal, Lutero reparou na extraordinária beleza dos abetos cobertos pela neve e pelo céu estrelado. Em casa, procurou reproduzir esse cenário, acrescentando à árvore pequenos bocados de algodão, velas acesas e outros enfeites. Durante o século XIX, a prática estendeu-se um pouco a toda a Europa e Estados Unidos, generalizando-se depois ao mundo inteiro.

 in ALMANAQUE DE SANTO ANTÓNIO (2016), Editorial Franciscana – Braga



terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Aniversário da conquista da Taça Intercontinental - 2004


Passam hoje 13 anos, após a conquista da Taça Intercontinental.




Este olhar é o momento de concentração antes da marcação do 8º penalty, que dava ao Futebol Clube do Porto o 2º título nesta competição.

Esta prova terminaria nesse ano (2004) para dar lugar há atual, Campeonato do Mundo de Clubes ou simplesmente Mundial de Clubes.







Um aparte

(27 de outubro de 2017)
O Conselho da FIFA, reunido em Calcutá, na Índia, decidiu reconhecer como campeãs mundiais de clubes todas as equipas europeias e sul-americanas que venceram a antiga Taça Intercontinental entre 1960 e 2004.
Desta forma, o F. C. Porto vê reconhecidos pelo organismo que tutela o futebol mundial os títulos conquistados em 1987 e 2004, competição que opunha os vencedores da antiga Taça dos Clubes Campeões Europeus (agora Liga dos Campeões) e da Taça dos Libertadores da América.
Os dragões conquistaram o troféu em 1987, ao vencer em Tóquio os uruguaios do Peñarol, e em 2004, os colombianos do Once Caldas.

Aquihttps://www.abola.pt/Nnh/Noticias/Ver/698991

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Edifício mais estreito do Porto


Quem estiver na Praça de Parada Leitão e olhar em frente vê duas igrejas a dos Carmelitas, à esquerda e a do Carmo à direita, separadas uma da outra por um edifício, com cerca de 1m de largura, que é ou foi uma casa de habitação. O estreito edifício tem justificação no facto de que duas igrejas não podiam ter paredes meias.

Segundo li algures, o edifício foi durante muito tempo habitada pelo sacristão e sineiro da Igreja do Carmo.


A igreja dos Carmelitas era destinada aos Frades Carmelitas descalços, a nova igreja do Carmo, aos frades da Ordem Terceira. O Convento da igreja, onde se encontravam os frades, é o edifício hoje ocupado pelo quartel da GNR.




sábado, 4 de novembro de 2017

Ponte D. Maria Pia, faz 140 anos

- Porto e Gaia -



É considerada como uma das maiores obras-primas executadas por Gustave Eiffel (1832-1923) e Théophile Seyrig (1843-1923).

A Ponte de D. Maria Pia é uma infraestrutura ferroviária por onde passava a «Linha do Norte» sobre o rio douro e que liga as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia. Liga o monte do Seminário, no concelho do Porto e a Serra do Pilar, no concelho de Vila Nova de Gaia.

É uma ponte em estrutura metálica. Foi a primeira ponte em que os apoios intermédios foram substituídos por um arco, que então era o maior no mundo, motivo pela qual esta estrutura foi considerada uma das mais arrojadas para a época.

A ponte foi batizada de D. Maria Pia em honra da esposa do Rei D. Luiz I, a rainha D. Maria Pia de Saboia.

Foi substituída pela Ponte de São João, projetada pelo Eng.º Edgar Cardoso (1913-2000) e inaugurada em 24 de junho de 1991.





Datas importantes:

É dado início à sua construção em 5 de janeiro de 1876.
É inaugurada em 4 de novembro de 1877.
É classificada como Monumento Nacional em 26 de fevereiro de 1982.
É classificada pela American Society of Engineering (ASCE) como Internacional Historic Civil Engineering Landmark em 1990.
É encerrada em 24 de junho de 1991.
É considerada pelo jornal The Guardian como uma das 10 mais belas pontes do mundo em setembro de 2013.

Em 2009 teve a última intervenção de obras de restauro.


A utilização atual da Ponte D. Maria Pia é recreativa e cultural.


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Este post e a Filatelia: 



quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Capela de Carlos Alberto

- Porto -    

A Capela de Carlos Alberto fica no Palácio de Cristal, ao fundo da avenida das Tílias.




Construída no final do séc. XIX, a capela é um monumento em memória do rei do Piemonte-Sardenha, que esteve exilado no Porto, tendo morrido na Quinta da Macieirinha, perto deste local, onde passou os seus últimos dias, veio a falecer a 28 de julho de 1849, com 50 anos. A capela foi mandada construir pela irmã Augusta de Montléar, para honrar a memória do rei.




 

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Igreja Paroquial de Samodães

- Lamego -

Exterior 

Samodães situa-se na margem esquerda do rio Douro, é uma das 18 freguesias do concelho de Lamego, distrito de Viseu.




A Igreja Paroquial de Samodães tem como padroeiro São Pedro.

"A Igreja Paroquial de Samodães é uma igreja primitiva, cuja origem estará pelo séc. IX. Samodães orgulha-se do seu tempo atual. Resultou este da reedificação do primeiro, obras iniciadas no ano 1702 pelo Mestre Domingos Ferreira. Corpo e capela-mor enquadradas de fortes cunhais de cantaria, sobre empenas cornijadas, (Vergílio Correia «Diário de Coimbra»). Possui talha, de elevada expressão artística, do séc. XVIII. Um formoso revestimento de esculturas douradas e policromadas ocupa os topos da capela-mor e nave, dispostos em duas amplas arcadas, que abrigam quer a tribuna do altar-mor, quer o arco triunfal e os altares colaterais, (Vergílio Correia, «Diário de Coimbra»)."

P.S.- Obtive estas informações através da comunidade de Samodães, a quem agradeço a colaboração.






quinta-feira, 20 de abril de 2017

A "Adega do Olho"

- Porto -


A “Adega do Olho”, tem os dias contados, agora que foi vendido a uma imobiliária estrangeira.
A pressão urbanística e turística leva a que estes estabelecimentos históricos da cidade, sejam «empurrados» para o encerramento.
Segundo escreve Hélder Pacheco, a “Adega do Olho” é um verdadeiro monumento da cidade, pleno de sentimento, lugar tripeiríssimo, autêntico e profundo.



Fui lá almoçar, esta quinta-feira (20/4/17), a ementa era composta por tripas à moda do Porto, talvez o prato mais famoso da casa (servido às quintas e sábados), solha frita e costeleta. Sobremesas várias.
Para a mesa vieram as tripas, acompanhadas por verde branco, da casa, a sobremesa uma rabanada para dois (cuidados com o açúcar!). A refeição estava uma delícia.
O ambiente da casa, simples mas muito asseado. A casa esteve sempre cheia.
A conta fez-se logo ali, na toalha, e como dizia alguém ao lado, com preços à moda antiga. Tripas, pão, bebida, 1 sobremesa e 2 cafés, foram 11,80€.



A “Adega do Olho”, situa-se na Rua Afonso Martins Alho, entre as Ruas das Flores e Mouzinho da Silveira, no centro histórico do Porto.
Ler também, sobre este assunto, aqui.