Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Recordando a minha escola

- Samodães . Lamego -

Samodães é terra com foral, há mais de 500 anos.

Samodães era uma terra reguenga (pertencia ao rei) e, após inquirições feitas, eventualmente aos mais antigos moradores das terras, teve em 26/6/1514 o seu foral.

O foral de Samodães é do mesmo tempo do foral de Lamego (3/7/1514), e insere-se na reformulação e revisão de forais das primeiras décadas de quinhentos.




Este edifício é o que “resta” da minha escola.

Depois de muito brincar, com “todos” aqueles brinquedos da época, nada de jogos de computador, mas sim jogar o pião, bola de trapos, carros de chapa, etc.,

Ano de 1955 começo a minha vida escolar (1ª à 4ª classe), que completo com o antigo exame de admissão (no Liceu de Lamego).

Naquela época jogávamos à bola na estrada, que liga a cidade de Lamego à vila de Resende, com balizas móveis, que tanto podia ser um pedaço de terra com erva (torrão), não prejudicava muito os poucos veículos automóveis que por lá circulavam na época, ou duas pedras, quando se aproximava um veículo automóvel retiravam-se e, logo de seguida tudo recomeçava.

Brincava-se na rua sem limite de tempo, sem preocupações de maior para os nossos pais, em liberdade e segurança. Hoje, seria impossível pois há mais movimento rodoviário e muita insegurança em geral.

Entretanto, por motivos económicos (migração da década de 60), a família é obrigada a migrar, rumo a uma grande metrópole. O nosso destino é o Porto, que afinal era na outra margem – Vila Nova de Gaia.