- Cabeceiras de Basto -
apresentação
Realizou-se no passado dia 4, no
Auditório da Casa do Tempo, em Cabeceiras de Basto, a apresentação
pública, aos cabeceirenses e a todos os
que gostam de Cabeceiras de Basto, da CANDIDATURA DO MOSTEIRO A PATRIMÓNIO CULTURAL
DA HUMANIDADE .
Estiveram presentes como oradores, Frei Geraldo , monge beneditino, Dr. António Magalhães , ex-presidente da Câmara de Guimarães, actual Presidente da Assembleia Municipal , Dr. Serafim China Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e Eng. Joaquim Barreto, Presidente da Assembleia Municipal.
Serafim China Pereira fez a apresentação da Candidatura do Mosteiro
de S. Miguel de Refojos a Património Cultural da Humanidade. Falou da ambição
dos cabeceirenses em verem incluído na rota do Património Cultural Mundial o
«seu Mosteiro», a joia do seu património construído. Outra das preocupações é
dar visibilidade a todo o património histórico e cultural do concelho.
Frei Geraldo, um dos maiores estudiosos sobre os Mosteiros Beneditinos em Portugal, que dissertou sobre o Mosteiro desde a sua fundação até aos dias de hoje e que o considera uma das maiores joias do barroco, com o seu zimbório único nos mosteiros beneditinos, em todo o país.
António Magalhães falou sobre a
sua experiência na candidatura e classificação do Centro Histórico de Guimarães,
Património Cultural da Humanidade, em 2001. As dificuldades, os pontos negros,
os contactos com os vimaranenses, a espera, e colher os frutos. Deu como
exemplo o número crescente de turistas que aumenta muito todos os anos. Talvez
a rampa de lançamento para a classificação de Guimarães, Capital Europeia da Cultura
2012.
Joaquim Barreto, encerrou os trabalhos, mas antes, breves palavras sobre a existência do Mosteiro, não esquecendo várias individualidades cabeceirenses e não só, que sempre ajudaram a que o Mosteiro e toda a sua envolvente fossem dignas de um dia percorrerem o caminho que agora está começando.
A classificação como Património
Cultural da Humanidade é uma enorme conquista para qualquer país, e é o reconhecimento do singular valor
cultural e patrimonial que aí se pode encontrar.
Estar classificado como
Património Cultural da Humanidade atrai a si uma projeção internacional que
pode trazer imensos benefícios socioecónomicos. É uma forma de reconhecimento e
valorização que pode atrair muitos visitantes, investidores e fomentar a identidade
local e nacional. Assim, podemos afirmar que o Mosteiro é um recurso turístico
de extrema importância, para Cabeceiras de Basto, e Portugal.