Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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domingo, 16 de fevereiro de 2014

125 anos morte de Soares dos Reis


António Soares dos Reis 
(1847-1889) 
escultor e professor

  
Estátua da autoria de António Teixeira Lopes
 (Jardim Soares dos Reis)

Considerado um dos maiores escultores portugueses do séc. XIX, António Manuel Soares dos Reis nasceu a 14 de Outubro de 1847, na freguesia de S. Cristóvão de Mafamude, Vila Nova de Gaia.
Em 1861, com apenas 14 anos, matriculou-se na Academia Portuense de Belas Artes. Durante a frequência do curso colheu prémios e louvores. Em poucos anos o curso estava concluído, obtendo o 1º prémio nas cadeiras de desenho, arquitetura e escultura.


Casa onde viveu
(Rua da Montanha)
Em 1867, com 20 anos tornou-se pensionista do Estado no estrangeiro, partiu para Paris, onde frequentou vários atelieres. Também aqui Soares dos Reis alcançou a classificação de nº 1 do curso. A eclosão da guerra Franco-prussiana obrigou-o a regressar ao país.
Por instâncias dos seus professores é enviado para Roma, a fim de completar o período de pensionato. Soares dos Reis chegou à Cidade Eterna em 1871, e foi aqui que executou uma das suas obras mais românticas e originais, O Desterrado. Regressa novamente a Portugal em 1872, é recebido com aplausos e admiração.
Até 1880, o escultor produz e expõe e é reconhecido pelo seu trabalho.
O nome e a fama do escultor iam criando sólidas raízes em todo o país e a sua presença era solicitada para executar vários trabalhos de vulto. Mas a par do reconhecimento veio a calúnia.

Em 1881 participou na Exposição Geral de Belas Artes de Madrid com O Desterrado, recebendo o 1º prémio. Foi então que o escultor foi acusado de não ser o verdadeiro autor da peça. O escândalo e a polémica desencadeada pela publicação de um artigo de jornal de Lisboa provocaram grande consternação no artista. A partir daqui, o artista começou a apresentar sintomas de debilidade física. Sofria de perturbações cerebrais e de irritabilidade que o levaram frequentemente ao isolamento.

Entretanto, em 1885, aos 38 anos, decidiu casar-se com Amélia Aguiar de Macedo. Deste casamento nasceram dois filhos, Raquel e Fernando. Porém, também na vida familiar o escultor foi infeliz. Aos problemas familiares somaram-se ainda os trabalhos recusados e as calúnias de que fora alvo, que afectaram substancialmente o seu estado de saúde.

Sentindo-se incompreendido pelos que o rodeavam, Soares dos Reis decidiu pôr termo à vida. A 16 de Fevereiro de 1889 - suicidou-se no seu atelier com dois tiros de revólver, deixando escrito numa das paredes, o seguinte: "Sou cristão, porém, nestas condições, a vida para mim é insuportável. Peço perdão a quem ofendi injustamente, mas não perdoo a quem me fez mal". Tinha 42 anos.

Era filho de Manuel Soares Júnior, proprietário de uma tenda de mercearia a retalho, e de sua mulher Rita do Nascimento de Jesus.

Atelier e local onde se suicidou
(Rua Luís de Camões)
Foi nesta casa-ofícina – Soares dos Reis sempre se referiu àquele espaço como oficina e nunca atelier – criou muitas das suas obras, deu aulas de arqueologia, recebeu os amigos, organizou reuniões para dinamizar a arte e o seu ensino, dedicou-se à jardinagem – actividade a que devotava grande paixão – casou, teve filhos, viveu e morreu.
Li aqui.
Texto adaptado para este post.

Algumas das Obras:
O Desterrado (1872); O Artista na Infância (1874); O Conde de Ferreira (1876); O Busto da Inglesa (1877); S. José e S. Joaquim (1880); Flor Agreste (1881); Avelar Brotero (1887); Afonso Henriques (1888).


Na toponímia da cidade:



 



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Porto eleito o "Melhor destino europeu 2014"




O Porto é excecional.” É assim que começa o texto que descreve o mais recente Melhor Destino Europeu, eleito pela segunda vez. Portugal bisa no top 10 dos melhores sítios para visitar em 2014 com a Madeira no 6º lugar.



 

O European Best Destinations é um site de promoção do turismo na Europa que recolheu sugestões dos utilizadores para compor o ranking dos melhores sítios para visitar. Na votação final, entre 22 de janeiro e 12 de fevereiro, estavam 20 destinos: além do Porto, que teve 14,8% das preferências, e da Madeira, foram a votos Amesterdão, Barcelona, Bergamo, Berlim, Budapeste, Cannes, Estocolmo, Genebra, Glasgow, Londres, Madrid, Milão, Nicósia, Paris, Praga, Roma, Viena e Zagreb.


A Cidade Invicta arrasou a concorrência, pela segunda vez - a primeira foi em 2012 - ao traduzir-se em "História, arquitetura, cultura, gastronomia, comércio, encontros e descobertas".
“O Porto tem todo o charme das cidades que alegremente coabitam com os seus rios”, descreve o site.
“Podes andar à margem do Rio Douro na Ribeira, sobrevoar a cidade de helicóptero ou descobrir a arquitetura do Porto, as suas paisagens maravilhosas e as pontes magníficas através de um cruzeiro neste rio majestoso”.


A descrição da cidade não poupa nos elogios: “O Porto é também uma cidade marítima e num piscar de olhos o elétrico pode trazer-te às delicadas praias da Foz do Douro, cara a cara com o Atlântico. O Porto sabe como fazer-te sentir bem-vindo; muito provavelmente vai conquistar o teu coração e deixar impressões duradouras. Vai-te custar dizer adeus.”


Li este texto, aqui

Bis português



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Este post e a Filatelia:




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Parque da Cidade

- Porto - 


O Parque da Cidade do Porto, previsto no Plano de Urbanização do arquiteto Robert Auzelle, nos anos 60, é da autoria do arquiteto Sidónio Pardal, cujo projeto iniciou em 1981.


O Parque da Cidade situa-se numa das zonas nobres da cidade do Porto, mais concretamente no limite norte onde confina com a cidade vizinha de
Matosinhos.
Foi inaugurado em 1993 - 1ª fase - e finalizado em 2002, com a construção da Frente Marítima.


É o maior parque urbano do país, ocupa um total de 83 hectares, composto por zonas de relvados, zonas arborizadas e quatro lagos.
O parque tem uma paisagem lindíssima, com lagos, flora e fauna, que se estendem até ao Oceano Atlântico.



No terreno, os elementos de pedra, provenientes de demolições de edifícios, e o arvoredo criam zonas muito aprazíveis, onde quem visita não se apercebe de estar numa zona onde a sua envolvente é o de uma área urbana, densamente povoada.  


Ao longo do Parque é possível caminharmos por uma longa rede de caminhos, com mais de 8 quilómetros.


Nos lagos do Parque, a água é a do lençol freático, e não a dos ribeiros existentes e muito poluídos, que foram desviados.
O Parque alberga uma variedade considerável de aves, o local de eleição para quem pretende observar aves dentro dum espaço urbano.


 ACTUALIZADO em 28-10-2015