Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

OCDE


Portugal deixa passar em claro todos os subornos no Estado


Angel Gurria e Maria Luís Albuquerque
Leonardo Negrão/Global Imagens
As autoridades portuguesas deixaram passar em branco - não conseguiram aplicar qualquer sanção relevante - todos os casos de suborno ou de corrupção internacional envolvendo decisores e agentes do sector público detetados entre 15 de fevereiro de 1999 e 1 de junho deste ano, acusa a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

O balanço feito ao nível dos países mais desenvolvidos é algo desolador. Tal como nos países mais pobres, o grau de impunidade face aos crimes referidos parece ser elevado.

De acordo com um estudo hoje divulgado, Portugal é um dos 24 países desenvolvidos ou ricos onde nada de relevante aconteceu no que respeita à aplicação de sanções contra casos provados de corrupção e suborno no Estado "no contexto de negócios internacionais".

A OCDE não entra em detalhes relativamente aos casos, mas confirma que Portugal está na lista dos países onde houve corrupção e onde os casos foram seguidos pelas autoridades. Já as penalizações: zero.

O estudo analisou ações desencadeadas pelas autoridades contra 263 indivíduos e 164 entidades, num total de 427 casos. Neste universo, os Estados Unidos foram o país com mais sucesso na penalização dos crimes, tendo sancionado 128 esquemas de suborno, seguidos da Alemanha (26) e da Coreia (11).

Cerca de 43% dos casos de suborno aconteceram em países com índices de desenvolvimento um ano "muito elevado" ou "elevado", observa a instituição.

In Dinheiro Vivo, em 02/12/2014.

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O meu palpite:
EM PORTUGAL NÃO EXISTE CORRUPÇÃO...


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Funicular dos Guindais

- Porto -

Leonardo Negrão/Global Imagens

Inaugurado em 1981, fechou dois anos depois, devido a um grave acidente.


Assim, após mais de um século, e aquando da operação de reabilitação urbana «Porto 2001» foi projetado um novo funicular, para o mesmo local.
Foi inaugurado em 19 de Fevereiro de 2004.


Em aproximadamente dois minutos é possível a deslocação entre a zona alta (Batalha), e a zona baixa do centro histórico do Porto (Ribeira), passando ao lado da Muralha Fernandina e desfrutando de uma vista da ponte Luís I, de um angulo pouco visto.



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 Este post e a Filatelia:






domingo, 8 de junho de 2014

Candidatura do Mosteiro de S. Miguel de Refojos a Património da Humanidade

- Cabeceiras de Basto -

abraço ao Mosteiro 

  


No passado dia 2, decorreu mais uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, no âmbito da preparação da candidatura do Mosteiro de S. Miguel de Refojos, a Património da Humanidade.
Momento protagonizado por cerca de 3 mil crianças e jovens – alunos do Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto, do Externato de S. Miguel de Refojos, do Centro Social de Cabeceiras de Basto e também do Centro Social de Cavez, acompanhados pelos professores e auxiliares - vestidos de branco que deram as mãos e «abraçaram» o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, bem como a representação do logótipo da Candidatura, no parque do Mosteiro.


 

 

 
 

 

O Mosteiro de S. Miguel de Refojos é considerado o mais completo dos Mosteiros da Ordem Beneditina em Portugal e um dos mais importantes do mundo.

Esta ação serviu também para assinalar o Dia Mundial da Criança.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

2ª Caminhada dos Sorrisos

- Vila Nova de Gaia -

programa

   


Realiza-se no próximo dia 15 de Junho (domingo), pelas 10:00 horas, a 2ª Caminhada dos sorrisos, organizada pela APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, de Vila Nova de Gaia.

O percurso inicia-se no largo em frente da Casa Branca, Praia de Lavadores - Canidelo - Vila Nova de Gaia (concentração a partir das 9:00 horas), segue


pela Avenida Beira Mar até à Rua João Paulo II, junto à ventilação do Exutor Submarino de Vila Nova de Gaia, aí inverte-se a marcha e regressa ao ponto de partida.


São cerca de 5 km, em terreno plano, num percurso muito fácil.

A inscrição custará 3 sorrisos, com oferta de kit de participação.
Vamos participar ...


terça-feira, 15 de abril de 2014

Candidatura Mosteiro de S. Miguel de Refojos a Património Cultural da Humanidade

- Cabeceiras de Basto -

apresentação


Realizou-se no passado dia 4, no Auditório da Casa do Tempo, em Cabeceiras de Basto, a apresentação pública,  aos cabeceirenses e a todos os que gostam de Cabeceiras de Basto, da CANDIDATURA DO MOSTEIRO A PATRIMÓNIO CULTURAL DA HUMANIDADE .


Estiveram presentes como oradores, Frei  Geraldo , monge beneditino, Dr. António Magalhães , ex-presidente da Câmara de Guimarães, actual Presidente da Assembleia  Municipal , Dr. Serafim China Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e Eng. Joaquim Barreto, Presidente da Assembleia Municipal.


Serafim China Pereira  fez a apresentação da Candidatura do Mosteiro de S. Miguel de Refojos a Património Cultural da Humanidade. Falou da ambição dos cabeceirenses em verem incluído na rota do Património Cultural Mundial o «seu Mosteiro», a joia do seu património construído. Outra das preocupações é dar visibilidade a todo o património histórico e cultural  do concelho.


 

Frei Geraldo, um dos maiores estudiosos sobre os Mosteiros Beneditinos em Portugal,  que dissertou sobre o Mosteiro desde a sua fundação até aos dias de hoje e que o considera uma das maiores joias do barroco, com o seu zimbório único nos mosteiros beneditinos, em todo o país.


António Magalhães falou sobre a sua experiência na candidatura e classificação do Centro Histórico de Guimarães, Património Cultural da Humanidade, em 2001. As dificuldades, os pontos negros, os contactos com os vimaranenses, a espera, e colher os frutos. Deu como exemplo o número crescente de turistas que aumenta muito todos os anos. Talvez a rampa de lançamento para a classificação de Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012.

 

Joaquim Barreto, encerrou os trabalhos, mas antes,  breves palavras sobre a existência do Mosteiro, não esquecendo várias individualidades cabeceirenses e não só, que sempre ajudaram a que o Mosteiro e toda a sua envolvente fossem dignas de um dia percorrerem o caminho que agora está começando.

A classificação como Património Cultural da Humanidade é uma enorme conquista para qualquer país, e é o reconhecimento do singular valor cultural e patrimonial que aí se pode encontrar.
Estar classificado como Património Cultural da Humanidade atrai a si uma projeção internacional que pode trazer imensos benefícios socioecónomicos. É uma forma de reconhecimento e valorização que pode atrair muitos visitantes, investidores e fomentar a identidade local e nacional. Assim, podemos afirmar que o Mosteiro é um recurso turístico de extrema importância, para Cabeceiras de Basto, e Portugal.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

125 anos morte de Soares dos Reis


António Soares dos Reis 
(1847-1889) 
escultor e professor

  
Estátua da autoria de António Teixeira Lopes
 (Jardim Soares dos Reis)

Considerado um dos maiores escultores portugueses do séc. XIX, António Manuel Soares dos Reis nasceu a 14 de Outubro de 1847, na freguesia de S. Cristóvão de Mafamude, Vila Nova de Gaia.
Em 1861, com apenas 14 anos, matriculou-se na Academia Portuense de Belas Artes. Durante a frequência do curso colheu prémios e louvores. Em poucos anos o curso estava concluído, obtendo o 1º prémio nas cadeiras de desenho, arquitetura e escultura.


Casa onde viveu
(Rua da Montanha)
Em 1867, com 20 anos tornou-se pensionista do Estado no estrangeiro, partiu para Paris, onde frequentou vários atelieres. Também aqui Soares dos Reis alcançou a classificação de nº 1 do curso. A eclosão da guerra Franco-prussiana obrigou-o a regressar ao país.
Por instâncias dos seus professores é enviado para Roma, a fim de completar o período de pensionato. Soares dos Reis chegou à Cidade Eterna em 1871, e foi aqui que executou uma das suas obras mais românticas e originais, O Desterrado. Regressa novamente a Portugal em 1872, é recebido com aplausos e admiração.
Até 1880, o escultor produz e expõe e é reconhecido pelo seu trabalho.
O nome e a fama do escultor iam criando sólidas raízes em todo o país e a sua presença era solicitada para executar vários trabalhos de vulto. Mas a par do reconhecimento veio a calúnia.

Em 1881 participou na Exposição Geral de Belas Artes de Madrid com O Desterrado, recebendo o 1º prémio. Foi então que o escultor foi acusado de não ser o verdadeiro autor da peça. O escândalo e a polémica desencadeada pela publicação de um artigo de jornal de Lisboa provocaram grande consternação no artista. A partir daqui, o artista começou a apresentar sintomas de debilidade física. Sofria de perturbações cerebrais e de irritabilidade que o levaram frequentemente ao isolamento.

Entretanto, em 1885, aos 38 anos, decidiu casar-se com Amélia Aguiar de Macedo. Deste casamento nasceram dois filhos, Raquel e Fernando. Porém, também na vida familiar o escultor foi infeliz. Aos problemas familiares somaram-se ainda os trabalhos recusados e as calúnias de que fora alvo, que afectaram substancialmente o seu estado de saúde.

Sentindo-se incompreendido pelos que o rodeavam, Soares dos Reis decidiu pôr termo à vida. A 16 de Fevereiro de 1889 - suicidou-se no seu atelier com dois tiros de revólver, deixando escrito numa das paredes, o seguinte: "Sou cristão, porém, nestas condições, a vida para mim é insuportável. Peço perdão a quem ofendi injustamente, mas não perdoo a quem me fez mal". Tinha 42 anos.

Era filho de Manuel Soares Júnior, proprietário de uma tenda de mercearia a retalho, e de sua mulher Rita do Nascimento de Jesus.

Atelier e local onde se suicidou
(Rua Luís de Camões)
Foi nesta casa-ofícina – Soares dos Reis sempre se referiu àquele espaço como oficina e nunca atelier – criou muitas das suas obras, deu aulas de arqueologia, recebeu os amigos, organizou reuniões para dinamizar a arte e o seu ensino, dedicou-se à jardinagem – actividade a que devotava grande paixão – casou, teve filhos, viveu e morreu.
Li aqui.
Texto adaptado para este post.

Algumas das Obras:
O Desterrado (1872); O Artista na Infância (1874); O Conde de Ferreira (1876); O Busto da Inglesa (1877); S. José e S. Joaquim (1880); Flor Agreste (1881); Avelar Brotero (1887); Afonso Henriques (1888).


Na toponímia da cidade:



 



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Porto eleito o "Melhor destino europeu 2014"




O Porto é excecional.” É assim que começa o texto que descreve o mais recente Melhor Destino Europeu, eleito pela segunda vez. Portugal bisa no top 10 dos melhores sítios para visitar em 2014 com a Madeira no 6º lugar.



 

O European Best Destinations é um site de promoção do turismo na Europa que recolheu sugestões dos utilizadores para compor o ranking dos melhores sítios para visitar. Na votação final, entre 22 de janeiro e 12 de fevereiro, estavam 20 destinos: além do Porto, que teve 14,8% das preferências, e da Madeira, foram a votos Amesterdão, Barcelona, Bergamo, Berlim, Budapeste, Cannes, Estocolmo, Genebra, Glasgow, Londres, Madrid, Milão, Nicósia, Paris, Praga, Roma, Viena e Zagreb.


A Cidade Invicta arrasou a concorrência, pela segunda vez - a primeira foi em 2012 - ao traduzir-se em "História, arquitetura, cultura, gastronomia, comércio, encontros e descobertas".
“O Porto tem todo o charme das cidades que alegremente coabitam com os seus rios”, descreve o site.
“Podes andar à margem do Rio Douro na Ribeira, sobrevoar a cidade de helicóptero ou descobrir a arquitetura do Porto, as suas paisagens maravilhosas e as pontes magníficas através de um cruzeiro neste rio majestoso”.


A descrição da cidade não poupa nos elogios: “O Porto é também uma cidade marítima e num piscar de olhos o elétrico pode trazer-te às delicadas praias da Foz do Douro, cara a cara com o Atlântico. O Porto sabe como fazer-te sentir bem-vindo; muito provavelmente vai conquistar o teu coração e deixar impressões duradouras. Vai-te custar dizer adeus.”


Li este texto, aqui

Bis português



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Este post e a Filatelia:




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Parque da Cidade

- Porto - 


O Parque da Cidade do Porto, previsto no Plano de Urbanização do arquiteto Robert Auzelle, nos anos 60, é da autoria do arquiteto Sidónio Pardal, cujo projeto iniciou em 1981.


O Parque da Cidade situa-se numa das zonas nobres da cidade do Porto, mais concretamente no limite norte onde confina com a cidade vizinha de
Matosinhos.
Foi inaugurado em 1993 - 1ª fase - e finalizado em 2002, com a construção da Frente Marítima.


É o maior parque urbano do país, ocupa um total de 83 hectares, composto por zonas de relvados, zonas arborizadas e quatro lagos.
O parque tem uma paisagem lindíssima, com lagos, flora e fauna, que se estendem até ao Oceano Atlântico.



No terreno, os elementos de pedra, provenientes de demolições de edifícios, e o arvoredo criam zonas muito aprazíveis, onde quem visita não se apercebe de estar numa zona onde a sua envolvente é o de uma área urbana, densamente povoada.  


Ao longo do Parque é possível caminharmos por uma longa rede de caminhos, com mais de 8 quilómetros.


Nos lagos do Parque, a água é a do lençol freático, e não a dos ribeiros existentes e muito poluídos, que foram desviados.
O Parque alberga uma variedade considerável de aves, o local de eleição para quem pretende observar aves dentro dum espaço urbano.


 ACTUALIZADO em 28-10-2015